Início » Embolização da próstata
Tratamento indicado para quem enfrenta Hiperplasia Prostática Benigna (HPB), também conhecido como aumento da próstata.
A próstata é uma glândula cuja função inclui a produção de parte do líquido seminal, essencial para a ejaculação. Ela envolve a uretra, o canal que transporta a urina da bexiga para o exterior. Com o aumento benigno da próstata devido à hiperplasia, ocorre uma variação da uretra, dificultando o fluxo urinário e impactando qualidades de qualidade
A Hiperplasia Prostática Benigna (HPB) é bastante prevalente, principalmente com o avanço da idade e a presença de testosterona, o principal hormônio sexual masculino. Estima-se que até 90% dos homens possam desenvolver essa condição ao longo da vida.
Embora seja uma doença benigna, os sintomas da HPB afetam significativamente a qualidade de vida do paciente e daqueles ao seu redor. A embolização da próstata é uma alternativa de tratamento recomendada
Embolização das artérias da próstata
Os resultados dos nossos estudos tem sido apresentados em diversos congressos internacionais e nacionais de urologia e de radiologia intervencionista. Recentemente, nosso grupo passou a ser reconhecido como referência mundial nesta técnica e começou a treinar médicos de diversos países, que tem participado em estudos de colaboração neste tema.
Assim, a técnica vem ganhando a credibilidade necessária e consagrando-se como mais uma alternativa de tratamento aos pacientes com dificuldades urinárias decorrentes da HPB.
Os resultados dos nossos estudos têm sido apresentados em diversos congressos nacionais e internacionais de urologia e radiologia intervencionista. Recentemente, nosso grupo foi reconhecido como referência mundial nessa técnica, passando a treinar médicos de vários países que participam de estudos colaborativos sobre o tema.
Dessa forma, a técnica vem ganhando credibilidade e se consolidando como mais uma opção de tratamento para pacientes com dificuldades urinárias causadas pela HPB.
Em nosso primeiro estudo publicado, iniciado em junho de 2008, tratamos onze pacientes com retenção urinária devido à HPB, que utilizavam sonda. Eles estavam na fila para realizar a Ressecção Transuretral da Próstata (RTU ou “raspagem” da próstata via canal urinário), mas as cirurgias foram adiadas devido a outros problemas de saúde que aumentavam o risco cirúrgico. A EAP foi indicada como alternativa menos invasiva à RTU. Antes do procedimento, os pacientes foram avaliados pelo urologista e realizaram exames pré-operatórios, incluindo PSA, exame de urina, urofluxometria, ultrassonografia e ressonância magnética da próstata para descartar câncer.
Após o tratamento, foi observado um índice de sucesso clínico de 91% e uma redução de cerca de 30% no volume prostático. Dez pacientes voltaram a urinar espontaneamente nos dias seguintes, e a sonda foi removida, em média, 12 dias após a embolização.
Com o sucesso da EAP em pacientes com sonda, passamos a tratar também pacientes com sintomas urinários de HPB que não usavam sonda. Observamos a mesma taxa de sucesso, e até o momento mais de 500 pacientes foram tratados pelo nosso grupo. Vale destacar que a avaliação do urologista é indispensável para a realização desse procedimento.
Após o tratamento, observou-se um resultado muito satisfatório (91% de sucesso clínico), e redução de aproximadamente 30% do tamanho da próstata. Dez pacientes voltaram a urinar espontaneamente nos dias seguintes ao procedimento e a sonda pôde ser retirada em período médio de 12 dias após a embolização).
Após a confirmação do sucesso da EAP em pacientes que usavam sonda vesical, decidiu-se tratar os pacientes que tinham sintomas de dificuldades para urinar por causa da HPB e não usavam sonda. Observou-se a mesma taxa de sucesso e, até o momento, já foram tratados mais de 500 pacientes pelo nosso grupo. Deve-se ressaltar que a avaliação pelo urologista é indispensável para a realização deste procedimento.
Para realizar o diagnóstico, é função do urologista confirmar o aumento do volume da próstata e a presença de nódulos, além de avaliar os sintomas urinários. O exame de PSA deve ser realizado para descartar a possibilidade de câncer de próstata. Nos pacientes sintomáticos, exames complementares, como ultrassonografia e urofluxometria, são essenciais, pois ajudam a avaliar o impacto da obstrução prostática no trato urinário (bexiga, ureteres e rins).
Cirurgião Vascular (FMABC), Endovascular e Radiologista Intervencionista (BP-SP/SOBRICE). Após atuar em grandes hospitais de são Paulo capital, como BP, Hospital Oswaldo Cruz, Hospital Paulistano, Hospital Nove de Julho entre outros, passei a atender em Sorocaba, cidade que me formou médico e que tenho a felicidade de retribuir, trazendo um atendimento humano e moderno.
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